O sono é uma de nossas necessidades mais básicas e há um bom tempo que ele não deve ser visto como um estado de descanso do cérebro, já que durante o sono ele está “trabalhando” pra valer, especialmente para cristalizar o aprendizado do dia. Podemos até prescindir de algumas noites de sono sem grandes prejuízos à saúde. Já a privação crônica de sono pode trazer efeitos negativos não só sobre nossas capacidades cognitivas, mas também pode alterar funções metabólicas que podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares.
Muitas perguntas já foram formuladas sobre o sono: Porque precisamos dormir? Porque pode ser difícil dormir? Como o sono afeta nossos ganhos e nosso desempenho atlético? Mas uma pesquisa procurou a resposta para a pergunta mais importante de todas sobre o sono.
Em 2002 Daniel Kripke comparou as taxas de óbitos entre um milhão de adultos dos EUA que, como parte de um estudo sobre prevenção do câncer, reportaram sua média de sono durante a noite. Para muitos estes resultados foram surpreendentes, mas eles foram corroborados por estudos similares na Europa e na Ásia.
Qual a quantidade ideal de sono?
O fato de dormir muito ou pouco está associado a muitas doenças (depressão, obesidade, etc.) e, conseqüentemente, com doenças cardíacas. Mas a quantidade ideal de sono muda para diferentes medidas de saúde. O pior está entre as 7 ou 8 horas, mas há desvantagens também com 6 e até 9 horas. Daniel pensa que para diabéticos é melhor dormir 7 horas. Mas estas medidas não estão tão claras quanto os dados de mortalidade.
Daniel disse que podemos especular sobre o porquê as pessoas que dormem entre 6,5 e 7,5 horas vivem mais tempo, mas nós temos que admitir que nós não entendemos muito bem as razões. Não sabemos ainda o que é causa e o que é efeito. Portanto não sabemos que uma pessoa que dorme pouco poderia viver mais ao estender o seu sono e não sabemos se alguém que dorme muito poderia viver mais ao colocar o despertador para tocar um pouco mais cedo. Esperamos organizar testes para estas questões.
Uma das razões pelas quais gosta de divulgar estes fatos, disse Daniel, é porque pensa que nós podemos prevenir muito a insônia e o sofrimento dizendo que não tem problema em dormir pouco. Nós sempre ouvimos que devemos dormir 8 horas, mas nunca houve evidência que apóie esta afirmação.
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Não consegue dormir? Largue a cama
Daniel também disse que um problema muito comum visto nas clínicas que lidam com o sono está ligado a pessoas que passam muito tempo na cama, resultando em que tenham dificuldade em cair no sono e acordando muito durante a noite. É estranho, mas grande parte do problema de insônia está ligado ao fato de se ficar deitado na cama acordado, se preocupando com isso.
Daniel disse que podemos especular sobre o porquê as pessoas que dormem entre 6,5 e 7,5 horas vivem mais tempo, mas nós temos que admitir que nós não entendemos muito bem as razões. Não sabemos ainda o que é causa e o que é efeito. Portanto não sabemos que uma pessoa que dorme pouco poderia viver mais ao estender o seu sono e não sabemos se alguém que dorme muito poderia viver mais ao colocar o despertador para tocar um pouco mais cedo. Esperamos organizar testes para estas questões.
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Já houve muitos estudos controlados pelo mundo que mostram que um tratamento de insônia que envolva sair da cama quando você não está com sono e restringindo o seu tempo na cama, ajuda as pessoas a dormir melhor. Eles perdem o medo da cama. Eles superam a preocupação e ficam mais confiantes de que quando forem para a cama, irão dormir. Portanto passar menos tempo na cama os ajuda, em realidade, a dormir melhor. É um tratamento muito mais efetivo e de longo termo para a insônia do que soníferos.
Fonte: http://www.escoladasaude.com
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